terça-feira, 25 de setembro de 2007

DESEMPREGO: “ A BOMBA QUE AMEAÇA O MUNDO ”
A situação do emprego, no mundo, é alarmante. Em todo o planeta, o já combalido mercado de trabalho passa por profundas transformações - muitas delas traumáticas - , causadas pela globalização e pelo fantástico progresso tecnológico dos últimos 20 anos.
O atual processo de acumulação capitalista prega o uso intensivo de informação, a horizontalização das grandes unidades produtivas e o sistema de produção flexível, provocando mudanças relevantes nas relações com fornecedores. Exige, ainda, transformações rápidas no mix, demandando reduzido mercado de trabalho. dos trabalhadores que ficam, exige-se grande variedade de habilidades: flexibilidade, soluções criativas, alto grau de engajamento na empresa e capacidade para tomar conhecimento de todo o processo produtivo.
O conceito clássico de pleno emprego, defendido por Willian Beveridge em 1944, admite como tolerável uma taxa de desemprego conjuntural aceitável em torno de 3% - desde que essa margem abranja pessoas desempregadas por breve período de tempo, indivíduos que possam manter-se graças a um seguro desemprego.
A OIT revelou que a taxa média de desemprego, na União Européia (UE), foi de 11,3 % em julho/96, com ligeiro aumento em relação ao ano anterior. De 1995 a julho/96, o índice manteve-se acima de 22% na Espanha, de 14,5 % na Bélgica e em mais de 12 % na França e na Itália.
Na Austrália a taxa subiu para 8,5 % em 1996 e no Japão 3,4 %. O desemprego não variou no Canadá, que registrou taxa de 9,8 % em julho/96, e continuou baixando nos EUA, de 5,7 % para 5,4 %, no mesmo período.
Na América Latina, estima-se que, entre julho/95 e julho/96, a taxa de desemprego passou de 8 % para 10 % na Colômbia.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

DESEMPREGO SOBE E CHEGA A 15,9% EM SP


Dieese mostra redução de 106 mil vagas na Grande SP.
Desemprego também cresceu em outras cinco regiões.


A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo ficou em 15,9% em março, registrando alta em relação a fevereiro, quando foi de 15,3% da população economicamente ativa (PEA), segundo divulgou hoje a Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O total de desempregados foi estimado em 1,598 milhão de pessoas em março. "O acréscimo de 52 mil pessoas ao contingente de desempregados resultou na eliminação de 106 mil ocupações, número superior à saída de 54 mil pessoas do mercado de trabalho", informa nota da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Seade/Dieese.

Demais regiões
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas avaliadas pelo Seade/Dieese - Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo - atingiu 16,6% da PEA em março, apresentando elevação em relação à taxa de 15,9% de fevereiro.

De acordo com os dados, pelo terceiro mês consecutivo, o nível de ocupação diminuiu. O levantamento constata que foram eliminados 181 mil vagas, simultanemente à saída de 61 mil pessoas do mercado de trabalho, resultando no acréscimo de 119 mil pessoas ao contingente de desempregados.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Desemprego no Brasil e no Mundo

O desemprego não é um problema só no Brasil; ele ocorre na Europa e em toda parte do mundo. Excetuando-se os Estados Unidos, onde a questão está minimizada pelo longo período de crescimento da economia durante o governo de Bill Clinton, nas demais partes do mundo o fenômeno é visto com preocupação. Na Europa, o problema é muito grave; no Japão, atualmente observa-se a diminuição do número de vagas no mercado de trabalho; a Coréia do Sul enfrenta a mesma situação. Nos países subdesenvolvidos, a situação não é diferente.
No Brasil, é grande a preocupação dos trabalhadores, dos sindicatos, das autoridades e dos estudiosos de problemas sociais, a despeito de não possuirmos dados precisos sobre o desemprego, isto porque, enquanto o IBGE fala em taxa de 12%, a Fundação Seade/Dieese fala em 18% na região metropolitana da Grande São Paulo. A verdade é que temos, hoje, em qualquer família alguém desempregado. Essa é uma realidade que está muito próxima de cada um de nós. O desemprego causa vários problemas: para o desempregado, para a família e para o Estado. Para o cidadão desempregado e sua família, o desemprego provoca insegurança, a indignidade, aquela sensação de inutilidade para o mundo social.

Essa resportagem achamos no google, comente sobre ela.